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História do Vinho – Garrafas, Rótulos e Características

Hoje vamos falar de apresentação de produto, estrutura de rótulos e das principais características dos vinhos, para iniciar nossa trajetória de conhecimento desse produto milenar e suas possíveis harmonizações.

A garrafa de vinho é o primeiro passo para identificarmos algumas características como volume e rótulos imediatamente no ato da compra.

Quanto ao tamanho existem medidas padrão de garrafas (em mililitros):





  1. Piccolo ou Split – 187,5 ml

  2. Meia Garrafa – 375 ml

  3. Jennie – 500 ml

  4. Padrão – 750 ml

  5. Magnum – 1500 ml

  6. Magnum Dupla – 3000 ml

  7. Jeroboão – 4500 ml

  8. Imperial ou Matusalém – 6000 ml

  9. Salmanazar – 9000 ml

  10. Baltazar – 12000 ml

  11. Nabucodonosor – 15000 ml


Fonte: https://www.blogvinhotinto.com.br

Já quando falamos de rótulos temos que entender que bons vinhos têm sua descrição que podem ser apresentadas de três maneiras:

Por Variedade pode ser apresentado pela variedade da uva, que cada país que tiver um determinado percentual de uma determinada variedade de uva pode inserir ela no rótulo sendo EUA, chile e Brasil 75%, Argentina 80%, Itália, França, Alemanha, Áustria, Portugal, Nova Zelândia, África Sul e Austrália 85%;

Por Região pode ser apresentado pela região, lembrando que as regiões podem apresentar vinhos de mais de um tipo de uvas o que chamamos de blend e nesse tipo de produto e comum encontrarmos os países, França, Itália, Espanha e Portugal;

Por Nome pode ser apresentado pelo nome do produtor ou blend desse produtor, em alguns casos nomeados através de nomes próprios no intuito de destacá-lo dos demais.

Fonte: https://www.clubedosvinhos.com.br

Cada perfil de vinho é definido por cinco características, doçura, acidez, taninos, álcool e corpo, cada uma delas representa uma especificidade correspondente ao conjunto da obra que e necessário para o entendimento do processo de harmonização.

Doçura, resulta do açúcar residual que é a sobra dos açucares do mosto que não viraram álcool durante a fermentação, ela pode variar de extrasseco a extradoce.

Acidez, vem da uva, dos ácidos tartárico, málico e cítrico, e quando maduras ficam menos ácidas, é ela que e responsável pelo sabor azedo do vinho que pode ser maior ou menor, sempre medida em pH.

Taninos, polifenóis, substâncias naturais encontradas nas cascas das uvas, por isso não os encontramos nos vinhos brancos, não representam um sabor e sim uma sensação no paladar, a adstringência, são encontrados além da uva nas barricas novas de madeira.

Álcool, resultado da conversão do açúcar em etanol por ação das leveduras, mas também pode ser incluído no processo através da fortificação, e responsável pelo transporte do aroma do vinho ao olfato, além de adicionar viscosidade ao corpo do vinho.

Corpo, resultado da composição das demais características representando sua classificação final mediante a avaliação do conjunto geral das características.

Entendemos então que para inciar o processo de aprendizado e prática no mundo dos vinhos requer observação e avaliação de vários fatores e itens, para montarmos o perfil de vinho que mais apreciamos, e que ira ser o mais adequado de acordo com o momento e refeição que harmonizaremos, mas é imprescindível entender que esse processo é técnico e envolve algo importante que é o gosto do consumidor, já que por mais técnica e eficiente que seja a decisão por esse ou aquele vinho em um processo de harmonização, não haverá bom resultado se o vinho for completamente contra aquilo que o cliente tem como opção ideal, certo?

Na próxima semana falaremos mais a respeito da degustação especificamente, esperamos vocês.

Santé!!!

https://www.clubedosvinhos.com.br http://blog.vinhosite.com.br https://www.blogvinhotinto.com.br O Guia Essencial do Vinho, Madeline Puckette e Justin Hammack, Editora Intrínseca
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