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História do Vinho - Harmonização

O que é essa tal de harmonização que todo mundo fala? Simples, harmonizar é equilibrar, isso mesmo equilibrar os sabores da refeição servida com o vinho mais apropriado, pronto, é isso!

Mas como vamos saber o que combina com o que?

Antes de qualquer coisa e preciso estar ciente que tecnicamente existem regras para esse equilíbrio, mas elas mesmo que corretas devem respeitar algo ainda mais importante, o “gosto pessoal” de cada um…

De nada adianta harmonizar uma boa refeição a um bom vinho de alto Tanino se a pessoa não “gostar” da sensação de adstringência, peculiar aos vinhos de alto Tanino, ou do sabor frutado de frutas vermelhas, se a pessoa detestar frutas vermelhas, correto?

Repito como disse no post anterior, não seja o chato da teoria, que vai implicar com toda harmonização e com todo vinho que consumir a partir desses conhecimentos que adquiriu, seja humilde e entenda a necessidade e “gosto” de cada e discorde sim, quando não gostar, mas acima de tudo seja elegante e não um chato que vai falar horas sobre o “defeito” da harmonização, combinado?

Na base da teoria da harmonização podemos harmonizar por semelhança ou por contraste, como isso funciona?

Simples, por semelhança combinamos componentes da refeição e do vinho que estão em ambos e dessa forma aproximamos um do outro e intensificamos a sensação de equilíbrio, por contraste é exatamente o contrário, rsrsrs, isso ficou engraçado, mas é assim mesmo aqui estabelecemos os contrários para que eles produzam a sensação de equilíbrio.

Para realizarmos a harmonização é importante considerarmos os seis principais sabores que sentimos e que mais se destacam conforme abaixo:

  1. Ácidos – alimentos ácidos harmonizam com vinhos de alta acidez

  2. Untuosos – alimentos gordurosos pedem altos taninos para limpar o paladar

  3. Picantes – alimentos picantes pedem baixo teor alcoólico para neutralizar a ardência

  4. Pungentes – alimentos intensos pedem vinhos ácidos e doces

  5. Amargos – alimentos amargos pedem vinhos de baixo tanino, doces e alguma salinidade

  6. Doce – alimentos doces pedem vinhos doces

Mas lembre-se, sempre considere as regras, mas elas têm que atender essencialmente ao seu “gosto”, então não vire o chato do manual ao consumir ou participar de uma degustação, pode ser que o meu “melhor” vinho não agrade o seu paladar e isso não e crime, seja simpático e não critico, é comum acontecer que os gostos não combinem ok? Não precisa brigar por conta de nisso, alegria, felicidade e acima de tudo muita paz!

Tabela referencial para Harmonizações

Bem por hoje ficamos por aqui, semana que vem tem mais, informação para enriquecer seu caminho nessa deliciosa jornada, até lá.

Santé!!!

O Guia Essencial do Vinho, Madeline Puckette e Justin Hammack, Editora IntrínsecaTabela Harmonização – https://www.eniwine.com
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