No século XIX, quando o Chile se tornou independente da lei espanhola, famílias ricas começaram a viajar para a Europa. No Velho Mundo, tiveram a oportunidade de provar vinhos franceses e perceberam que podiam produzir vinhos de grande qualidade. O que iniciou a era moderna da indústria vinícola do país.
Em 1863, o mundo do vinho enfrentou uma das maiores tragédias de sua história: a filoxera, um pulgão que devastou vinhedos em todo o mundo. Com exceção do Chile. Sua localização geográfica única tornou-se uma barreira natural para impedir a invasão da praga.
Como resultado, o mundo inteiro voltou sua atenção para este país andino. Uma das consequências desta situação foi a descoberta de uma raça considerada extinta: o Carmenére. A variedade foi cultivada como Merlot até 1994, quando foi possível identificar a variedade por meio de pesquisas de cientistas franceses.
Um século depois da filoxera, o Chile mergulhou em uma guerra civil que destruiu mais da metade de seus vinhedos. Quando a estabilidade voltou, os produtores internacionais começaram a investir no Chile usando tecnologia de ponta, revitalizando plantações e apostando em uma nova geração de viticultores com formação universitária.
Os resultados foram surpreendentes: o Chile emergiu como o país com melhor relação custo-benefício. Os enólogos começam a produzir vinhos que expressam seu Terroir. Requinte e elegância conquistaram os mais exigentes mercados internacionais, dinamizando o "Bordeaux do Hemisfério Sul".
Com sua região de clima fresco e conhecida por seus blends leves e frutados ao estilo Bordeaux, dividido em três áreas, entre a costa e a cordilheira dos Andes, suas principais regiões produtoras são:
Vale Central
Aconcágua
Sul
Coquimbo
Austral
Atacama
Com suas melhores uvas por tipo de clima caminhando assim:
Costa – afetada pela frigida corrente de Humboldt, destacam-se os vinhos brancos com toques minerais e acidez marcante além do Pinot Noir suculento, as uvas da região são Chardonnay, Sauvignon Blanc e Pinot Noir,
Vales Interiores – incluindo a região do Vale Central, conhecida por seus vinhos elegantes, produz blends tintos ao estilo Bordeaux com aromas de frutas e acidez intensificada, as uvas da região são Bordeuax Blend, Petit Verdot, Syrah, Carmenere e Crignan e
Andes – nas regiões mais altas com tintos de taninos estruturados, boas sofras, com aromas marcantes de frutas maduras e acidez intensa, suas uvas são Syrah, Caberenet Sauvignon, Cabernet Franc e Carmenere.
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Bem por hoje ficamos por aqui, semana que vem tem mais, informação para enriquecer seu caminho nessa deliciosa jornada, falaremos sobre as regiões produtoras de vinhos, vamos falar sobre a Espanha.
Mas lembre-se, sempre considere as regras, mas elas têm que atender essencialmente ao seu “gosto”, então não vire o chato do manual ao consumir ou participar de uma degustação, pode ser que o meu “melhor” vinho não agrade o seu paladar e isso não e crime, seja simpático e não critico, é comum acontecer que os gostos não combinem ok? Não precisa brigar por conta de nisso, alegria, felicidade e acima de tudo muita paz!
Santé!!!O Guia Essencial do Vinho, Madeline Puckette e Justin Hammack, Editora Intrínseca Associação Brasileira de Enologia - https://www.enologia.org.br/ Winepedia - https://www.wine.com.br/
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